terça-feira, 25 de outubro de 2016

Uma aventura de nacionalinos no Tiririca. Em busca dos tucunas.

Amigos.



Aproveitando que o Mais Querido entrou de férias, quatro amigos nacionalinos aventuraram-se nas estradas barrentas que levam ao Tiririca, comunidade que fica no Rio Preto da Eva, a 150 km distante da capital.




Nossa aventura começou na madrugada de sábado 22. Colocamos as tralhas no carro e saímos de Manaus as quatro da manhã com destino ao Grande Rio, chegamos a cidade de Rio Preto por volta de 5.50h. 




Após tomar aquele delicioso café, regado à tradicional tapioca e o nosso delicioso x-caboquinho. Fizemos algumas compras, alguns mantimentos de costume e partimos.

Levantamos poeira durante 14 km, no puro barro batido, até então, a viagem transcorria na maior tranquilidade.



De repente, ao subir a última ladeira, nosso carro nos pregou uma peça, travou no meio da ladeira, isso por volta de 7.30 h daquela manhã ensolarada, com o sol forte, já dizendo já nos recepcionando com sua dourada entranhando no nosso corpo e nos dando as boas vindas. 


A partir daí começou uma outra aventura, mandar o carro de volta pra Manaus, sem comunicação, olhamos ao redor e avistamos uma pequena casinha escondida entre as várias plantações.



Fomos em busca de ajuda e foi ai que conhecemos o seu Raimundo, pessoa da melhor qualidade, aquela casinha tão simples e escondidinha, nos levou ao mundo das comunicações através de um telefone rural, conseguimos acionar o carro guincho, isso já por volta das 15 h. Não desistimos da nossa pescaria, o carro voltou para Manaus, nós, não. Resolvemos seguir viagem. 




Acionamos o companheiro Domingos e este juntou-se a nós, até então não sabíamos que aquele bom velhinho nos proporcionaria um ótimo almoço regado a galinha caipira.

Almoçamos, ao mesmo tempo em que degustávamos aquela delícia, trocávamos algumas palavras com o nosso anfitrião, onde nos contou um pouco da sua história, até que por volta de 16 h chegou o nosso socorro uma moto Honda, a tal cinquentinha, que nos conduziu um a um até a casa do Domingos isso já lá pelas 17 h, fomos muito bem recebidos pela esposa do dono da casa, D. Graça. 



Tomamos aquele banho e o casal, nos proporcionou aquele saboroso jantar, primeiro um paca de 3 kg frito no capricho, o qual degustamos em frações de segundos, essa foi a entrada.




Mais tarde, veio o complemento, aquele feijãozinho com jabá e um franguinho ensopado, tá bom? 

Jogamos um pouco de conversa fora e cedo já estávamos pregando os olhos.

As 4 da manhã de domingo, estávamos de pé, após o café da manhã, preparamos as tralhas e partimos em busca dos bocudos.



O rio,  já bastante seco, nos presenteava com seus cartões postais, lindas praias, de todos os lados, a exuberante paisagem da natureza nos saudava e nos dava as boas vindas com a beleza daquele lugar.

Nos preparamos, lançamos as linhas na água, pelejamos durante toda a manhã e nada dos bocudos darem o ar da graça, após o almoço, continuamos à cata e nada dos bichos, até que um amigo fisgou uma bela piranha branca, ufa! Até que enfim um peixe.
Com o rio muito baixo e vários bancos de areia, aliado aos inúmeros pescadores, que esticam suas redes e contribuem para o afastamento dos peixes.



Soubemos hoje pela manhã que o rio parou de secar, quando isso acontece, é o sinal para o famoso repiquete e a chegada de água nova.




Mas, voltando a pescaria, nosso companheiro Maurílio capturou um belo paca de 4kg e o João que fisgou um Açu de 3,5 kg de resto, apenas peixes miúdos. Com cerca de 1,5 e 2 kg.

  
Nosso período de pesca esse ano estava chegando ao fim, mas, já com o convite renovado para ano que vem, por enquanto damos uma parada.

Voltaremos a nos reunir para novas aventuras, futuramente em outros locais.
Até a próxima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário