quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Campeão sempre...

1986, Campeão na base da humildade.

O ano começava difícil pro Nacional, o clube mergulhava em uma grave crise financeira, enquanto o Rio Negro tinha ao seu lado um grupo de empresários. Enquanto o Rio Negro estava com tudo, tinha 30 jogadores profissionais o Nacional tinha alguns jogadores com contrato e mais uma vez buscaria uma saída nos juniores.
Neste ano, a dificuldade foi tanta que o presidente do clube andava fazendo empréstimos e vendendo parte do terreno no Adrianópolis para manter o clube no campeonato, naquele momento a frase na boca do povo era “Esse ano Rional é Davi contra Golias...”
Com todas essas dificuldades, o Nacional foi em frente, comandado por veteranos como o Goleiro Edson Cimento e o ponta-direito Botelho, o Naça suou em busca do seu terceiro tetracampeonato, e novamente os juniores arrasaram, em 22 jogos, o Nacional comandado por Aderbal Lana perdeu apenas duas partidas, e surgia um jovem ídolo para a torcida na época: Sérgio Duarte, que tinha 20 anos e se destacava no meio-campo.
A decisão foi contra o Rio Negro, no estádio cerca de 42 mil pagantes para o jogo que foi decidido aos 35 minutos do primeiro tempo com o único gol do jogo, a favor do Nacional e marcado pelo artilheiro do time Raulino. A partir de então a torcida do Naça começou a comemorar, mesmo com o rival crescendo em campo, enquanto a torcida deste estava desesperada vendo mais uma vez o campeonato saindo de mãos de seu favoritismo
O principal artilheiro do Nacional no ano foi Raulino, que fez 11 gols e foi vice-artilheiro do campeonato.
Campanha nacionalina

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