Meu coração sangra, mas sigo acreditando.
14/08/2015 09:27h | Escrito por Ennas Barreto
Vitórias e derrotas fazem parte da vida o que não pode fazer parte é perder sem lutar ou jogar sem acreditar
Por Dr. Luiz Claúdio Chaves
Definitivamente o Nacional teve péssima atuação e
acabou perdendo o jogo num contra-ataque fulminante aos 47 do segundo tempo. A
partida era válida pela quinta rodada da série D.
Não entendi qual a necessidade de todo o time
subir em desespero ao ataque faltando dois minutos para o fim da partida e
quatro jogos pela frente. Seja como for, a dura verdade é que o Mais Querido não
se encontrou nem merecia ter vencido. Pior que o resultado em si foi ver nossa
inferioridade física e tática.
Não é uma péssima atuação numa noite infeliz e
um gol sofrido no fim do jogo que me farão deixar de torcer pelo time do meu
coração. Continuarei amando o Nacional, continuarei torcendo pelo Nacional,
continuarei tendo esperança mesmo quando tudo parecer mais difícil ou até mesmo
impossível aos olhos de muitos. Vitórias e derrotas fazem parte da vida o que
não pode fazer parte é perder sem lutar ou jogar sem acreditar.
Se há uma coisa que caracteriza essa e outras
edições da Série D é o equilíbrio. Quem hoje sorri amanhã pode chorar e quem
hoje sofre amanhã pode comemorar.
Paulo Morgado doravante assume o Comando
técnico do Mais Querido em situação parecida com a de seu antecessor onde parte
da imprensa e dos torcedores questionam a qualidade do elenco.
Eu não tenho dúvida que temos um excelente
grupo, tanto é assim que quando Aderbal Lana assumiu o comando técnico deste
mesmo Nacional com esses jogadores - à época assim como agora - questionados,
souberam superar desconfianças protagonizando apresentações dignas tanto no jogo
da volta pela Copa Verde quanta na Copa do Brasil só não eliminando o Bahia em
plena Fonte Nova graças à interferência direta da arbitragem prejudicando o Naça
o que foi formalmente reconhecido pela CBF.
Seguiram trabalhando juntos Lana, Morgado e
esse grupo de jogadores, conquistaram o recorde absoluto de vitórias seguidas
numa mesma edição do campeonato estadual estabelecido em 1974 pelo próprio
Nacional, foram bicampeões estaduais, título que o Leão da Vila não conquistava
desde 2003.
Confio no elenco nacionalino, obviamente que as
coisas não estão bem na Série D como atestam os resultados. Entendo que algo
deveria ser feito: reformular o time inteiro no meio da competição não é receita
para o sucesso. Ao tempo que reconheço os méritos de Aderbal Lana saúdo a
efetivação de Paulo Morgado. Meu coração sangra, mas sigo acreditando.
Assinamos em baixo, amigo.
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