terça-feira, 12 de agosto de 2014

Um pouco da história do Naça.

clip_image004




Pepeta tem outra história no futebol. Em 1964, o time paulista do Arsenal, de São Paulo veio a Manaus e estava invicto Pepeta foi alertado de que o goleiro Jack, dos visitantes, sempre colocava uma medalha atrás de sua meta, uma espécie de amuleto. Antes do jogo revanche (como defensor o Olímpico) Pepeta foi lá e jogou a medalha por sobre o muro. O seu time venceu por 4×2 e deixou a sua marca. (Foto de 1968).
Grande destaque Pepeta mereceu da imprensa, depois do Jogo Nacional e Bahia, em 1966 no Parque. O Naça venceu por 3×0. Em magnífica jornada, merecendo nota 10 da imprensa, fez dois e Téo completou. Marialvo, Téo, Jonas, Sula e Normando; Chincha (Holanda) e Gadelha; Lacinha, Pretinho, Jaime Basilio e Pepeta.

Casado, com Dª.Carmem Novoa, Pepeta deixou o futebol ainda jovem, com 26 anos. Bicampeão duas vezes, em 1963-1964 e 1968-1969, pelo Naça. Seu último o jogo oficial foi a 18 de outubro de 70, contra o Fast, 1×1, valendo pelo campeonato e pelo Nordestão. Sócio-gerente da Cerâmica Marajó Ltda., pai de três filhos.

  Número 1                           Número 2                             Número 3
clip_image002 clip_image004 clip_image006
O ex-presidente da Nacional Ney Rayol e que também foi seu goleiro, na década de 30, em matéria publicada em A Critica de 09-09-1984, explicou-me o seguinte:
A ORIGEM
“A Águia Nacionalina foi desenhada pelo sócio fundador, Cariolano Durand, como também o escudo. Valeu-se da heráldica, da arte de compor e interpretar as armas e distintivos da nobreza. No entanto, só uma dúvida permanece até hoje: qual a razão que levou o professor Durand para os contornos do escudo do Nacional adotar os mesmos do escudo da Polônia, em 1913 e posteriormente em 1922, colocar esse mesmo escudo na parte central da Águia do brasão da própria Polônia, Águia de uma só cabeça virada para a sua direita?.

A resposta deve ser uma só: o professor Cariolano Durand, que como grande número de amazonenses, antes de 1913, tinha estudado na Europa e provavelmente se influenciou pela bravura do povo polonês. “Acho que o Nacional deve orgulhar-se do brasão que lhe foi outorgado pelo seu fundador Coriolano Durand”.

Com um detalhe, o contorno da águia é verde bandeira, pois as cores são em alusão às cores da bandeira do Brasil. Isso é um pouco da história do nosso mais querido, nesse período ausente do futebol, estaremos sempre informando um pouco sobre a linda trajetória do Naça. Na águia amarela falta a estrela azul.
Até mais...



JOGO DECISIVO- Naça Campeão.
Nacional 1 x 0 Rio Negro
27/08/1986
Local: Vivaldo Lima. Árbitro: Jorge Viana (RJ). Gol de Raulino, aos 35, do 1º tempo.
Nacional campeão de 1986
Timaço campeão em 1986.
NACIONAL: Edson Cimento, Marinho Macapá, Paulo Galvão, Murica e Luís Florêncio; Sérgio Duarte, Tojal e Camarão; Botelho, Raulino e Ricardo (Iranildo). Técnico: Aderbal Lana.

RIO NEGRO: Paulo Goulart, Beto, Luizão, Chagas e Carlinhos; Levy (Jorginho), Patrulheiro e João Francisco; Merica, Volney e Gerson (Nilson). Técnico: Ernesto Paulo.
O Nacional contou ainda com Artur (goleiro), Oberdan, Jorginho, Oscar, Naldo, Deuzimar e Guaraci.
Participantes: Nacional, Rio Negro, Fast, Penarol, São Raimundo, América, Sul América e Libermorro.

REGULAMENTO
Competição em Chaves A e B, em dois turnos classificando-se os dois primeiros, com jogos de ida e volta.

PRIMEIRO TURNO
CHAVE A: Rio Negro 12 pg; Fast 7; Sul América 6 e América 2
CHAVE B: Nacional 13; Penarol 8; São Raimundo 5 ; Libermorro 3CLASSIFICADOS: Rio Negro e Fast (A). Nacional e Penarol (B)


     JOGOS DE IDA               JOGOS DE VOLTA
Nacional  4 x 1 Fast       Rio Negro 3 x 0 Penarol
Rio Negro 1 x 0 Penarol     Nacional 4 x 0 Fast
Nacional  2 x 2 Penarol     Nacional 1 x 0 Penarol
Rio Negro 3 x 2 Fast            Fast 4 x 2 Rio Negro
Penarol   3 x 2 Fast         Penarol 1 x 0 Fast
Nacional  1 x 0 Rio Negro   Nacional 1 x 0 Rio Negro

NACIONAL: campeão do Primeiro Turno

SEGUNDO TURNO
CHAVE A: Rio Negro 10 pg; Sul América 6; Libermorro 4; São Raimundo 1CHAVE B: Fast 12 pg; Penarol 8; Nacional 8; América 6CLASSIFICADOS: Rio Negro e Sul América (A). Fast e Penarol (B)

     JOGOS DE IDA                  JOGOS DE VOLTA
Fast      3 x 1 Sul América   Rio Negro 0 x 0 Penarol
Rio Negro 2 x 0 Penarol         América 1 x 1 Fast
Penarol   3 x 0 Fast               Fast 6 x 1 Penarol
Rio Negro 2 x 0 Sul América    R. Negro 1 x 0 Sul América
Penarol   1 x 0 Sul América     Penarol 1 x 0 Sul América
Rio Negro 1 x 0 Fast          Rio Negro 1 x 1 Fast

RIO NEGRO: campeão do Segundo Turno
DECISÃO no dia 24/08, Rio Negro x Nacional empataram em um tento, adiando a decisão para o dia 27/08, em outro jogo, numa quarta-feira à noite. (ficha técnica)


O jogador Raulino que não atuou neste dia por estar suspenso, mas foi o herói da noite no jogo do dia 27, marcando o gol do título. Houve uma falta de Carlinhos em Botelho (para muitos inexistente), no bico da grande área pela direita do ataque do Nacional. Luís Florêncio bateu em curva. O zagueiro Murica que estava na área do adversário deu de cabeça do segundo pau da trave de Paulo Goulart para Raulino que, colocado no lado oposto, desviou sem chance, aos 35, do primeiro tempo. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário